Membros da equipe de resgate do SeaWorld Orlando viajaram para Charleston, na Carolina do Sul, para colaborarem com diversas organizações e voluntários em uma missão de salvamento de dez peixes bois.
Os peixes-bois foram vistos na parte superior do rio Cooper, perto de uma área de saída de água morna. Historicamente, os peixes-bois movem-se para o sul a procura de águas mais quentes. Devido à queda rápida das temperaturas da água no rio, os peixes-bois permaneceram perto da saída de água morna, em vez de continuar a viagem para o sul. Ao fazer isso, eles ficaram isolados das fontes alimentares adequadas e das águas naturalmente mornas. Após uma estreita coordenação com alguns membros da Manatee Rescue and Rehabilitation Partnership (MRP), a equipe da U.S. Fish and Wildlife Service (USFWS) decidiu que os resgates e a relocação dos animais fossem garantidos pela equipe de resgate do SeaWorld Orlando.
Além da equipe do SeaWorld, deram suporte para esse resgate várias organizações incluindo a USFWS Ecological Services Office – com as equipes vindas da Florida e Carolina do Sul, a Florida Fish and Wildlife Conservation Commission (FWC) – com membros de St. Petersburg, a Northeast Florida Field Lab de Jacksonville, e a East Central Field Lab de Melbourn. Além de vários voluntários e outros órgãos como a Sea to Shore Alliance, ACE Basin National Wildlife Refuge, Cape Romain National Wildlife Refuge, NOAA National Ocean Services - Charleston, South Carolina Department of Natural Resources (SCDNR), Clearwater Marine Aquarium, Jacksonville Zoo and Gardens, Pittsburgh Zoo & PPG Aquarium, University of Florida College of Veterinary Medicine, Charleston County Sheriff’s Office, Brevard Zoo, Brevard County Parks and Recreation, Florida Wildlife Hospital, e a Waterfront Solutions. A Sea to Shore Alliance e os estabelecimentos locais monitoraram em tempo integral a atividade e as condições dos animais.
A operação de resgate ocorreu durante três dias e foram salvos dez peixes-bois, sendo oito machos e duas fêmeas. Assim que foram tirados do rio, eles receberam cuidados dos veterinários do SeaWorld, do Jacksonville Zoo e da UF. Os animais foram transportados para o Sul do país e acompanhados por veterinários e especialistas. Ao chegarem na Flórida, receberam mais cuidados médicos no Jacksonville Zoo. Nove peixes-bois foram liberados para voltar ao ambiente selvagem e a FWC foi a responsável pelo transporte de soltura que aconteceu em Brevard County (FL). Um peixe-boi fêmea apresentou problemas mais graves por conta da hipotermia e está sendo cuidado pelos veterinários do Jacksonville Zoo com o suporte do SeaWorld e Lowry Park Zoo. Ela está na nova estrutura de reabilitação do Jacksonville Zoo e passa bem. Antes da soltura, a Sea to Shore colocou sistemas de rastreamento em cinco animais e irá monitorar esse grupo como parte de seus estudos na Costa Atlântica.
O gerente de resgate do SeaWorld, Jon Peterson, ajudou na coordenação dessa ação cooperada entre as instituições. “Foi particularmente gratificante fazer parte de um esforço de grande escala como esse, com parceiros de todo o Sudeste americano, líderes em expertise e força de mão de obra”, explicou. “Quando você dá uma segunda chance de vida para dez animais em risco, pode ter certeza que teve uma ótima semana”.
A comunidade local é frequentemente avisada para sempre que encontrar este tipo de problema avisar o South Caroline Department of Natural Resources pelo site: http://www.dnr.sc.gov/manatee/sight.htm.
Manatee Rescue & Rehabilitation Partnership
Como parte da Manatee Rescue & Rehabilitation Partnership (MRP), o SeaWorld Orlando oferece uma estrutura de reabilitação para cuidados intensivos, onde são feitos diversos procedimentos veterinários que salvam vidas.
A MRP é uma cooperativa público-privada sem fins lucrativos que trabalha para monitorar a saúde e sobrevivência dos animais resgatados e reabilitados. As informações sobre os peixes-bois são continuamente monitoradas e disponibilizada no www.manateerescue.org . O peixe-boi da Flórida foi recentemente reclassificado de espécie em extinção para espécie em risco de extinção, mas ainda continua sendo vítima de ambos os fatores, humanos e naturais, que causam ferimentos e mortes. Maré vermelha, mudanças climáticas e doença são fatores naturais que afetam a sobrevivência dos animais. Já as causas mais frequentes geradas pelo homem incluem atropelamento por barcos, esmagamento por comportas e sufocamento por ingestão de artigos de pescas.
Esforços de resgates do SeaWorld
Nas últimas cinco décadas, o SeaWorld resgatou mais de 31 mil animais selvagens que estavam em situações de risco, doentes, machucados, órfãos ou abandonados. O objetivo principal do SeaWorld para todos os animais resgatados é o de reabilitá-los e devolvê-los ao ambiente natural o quanto antes.
Neste ano, somente o SeaWorld resgatou mais de 47 peixes-bois e devolveu a natureza 25, após tratamentos e reabilitações de sucesso.
Os visitantes do SeaWorld Orlando podem aprender mais sobre esse trabalho fundamental que o SeaWorld realiza na vida selvagem no tour pelos bastidores do parque, local utilizado para a reabilitação dos animais que estão doentes, machucados ou órfãos – incluindo peixes-bois, tartarugas marinhas, pássaros e outros animais marinhos.
O tour guiado pela área de reabilitação existe há muitos anos no SeaWorld Orlando e mais recentemente uma parte desta área, a Manatee Rehabilitation Area, foi aberta para o público geral do parque sem custo adicional. Os visitantes são convidados a entrar nesse mundo dos bastidores do parque e aprender mais sobre a reabilitação dos peixes-bois, animais tão vulneráveis na natureza.
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